
A DGAV, autoridade coordenadora do projeto PRR – HubRAM (PRR-C05-i03-I-000199), em conjunto com os parceiros integrantes, que representam diferentes stakeholders desde a Academia a empresas de TI, associações de produtores, produtores pecuários, e outras entidades oficiais, promoveu um encontro, no passado dia 16 de janeiro, no Templo da Poesia, em Oeiras. Este evento visou o acompanhamento, partilha e discussão do projeto em geral e, em particular, sobre a Resistência aos Antimicrobianos (RAM), e temáticas simbióticas a esta problemática crescente.
Dividido em 2 partes, o encontro visou inicialmente fazer um balanço, em conjunto com os parceiros do projeto, e acertar estratégias tendo em vista o sucesso do objetivo conjunto.
A segunda parte do encontro destinou-se à interação e colaboração entre os vários setores com maior envolvimento e influência direta no âmbito da RAM, para uma troca de ideias e de contributos, visando a mitigação da RAM, que é um desafio de saúde global, particularmente para os setores da Saúde Humana, Saúde Animal e do Ambiente. O evento beneficiou com a participação de organismos como a ANMSP, APA, DGS, INIAV e INSA, para além dos convidados e representantes dos serviços regionais da DGAV e de vários stakeholders.
A perspetiva transetorial foi dada pela intervenção da Doutora Manuela Caniça, Investigadora Coordenadora do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), que partilhou connosco a sua visão muito conhecedora, partilhou evidências científicas, e motivos suficientes para incentivarmos e reforçarmos os nossos esforços de colaboração e cooperação a nível nacional, no âmbito da RAM, e que resultam duma vasta experiência, conhecimento e obra feita ao longo dos anos neste domínio. O encontro contou ainda com a participação da Dra. Inês Subtil, Médica Interna de Saúde Pública, em representação da Direção da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP), que fez um fantástico resumo final, deixando uma mensagem de esperança nesta colaboração entre setores que é tão necessária para a operacionalização da Uma Só Saúde (One Health) e otimização dos resultados da sua aplicação.
Num momento final, simbólico de interação e reflexão, entre as diversas entidades participantes foi feito um desafio a todos os presentes, de forma participativa e descontraída, numa tentativa de simbolizar a criação de canais de comunicação e o fluxo entre eles. Este momento de descontração foi também, simbolicamente, um sério apelo à colaboração, incentivo à cooperação trans setorial e multidisciplinar no âmbito da RAM. Foi com esta mensagem que pretendemos consolidar o caminho para a colaboração, capacitação, comunicação e coordenação, num objetivo comum, terminando em apelo à construção de pontes para uma abordagem One Health.
Anexamos uma lista de documentos subsequentes do encontro, que contém as apresentações realizadas, um documento de conclusões do mesmo e um registo fotográfico do encontro: